Ombrelo

Música com instrumentos inusitados. Já pensou?

Já pensou em fazer música com uma panela de pressão?

Sabe aquele tipo de projeto que encanta criança, adulto e todo mundo que tem  a chance de ver? É isso que Diogo Veiga e Andre De Vasconcellostambém conhecido como Tomate, fizeram na Arteria

Diogo Veiga
Diogo e Andre De Vasconcellos

Diogo é instrutor de capoeira no grupo UCCAP Capoeira, apaixonado pela cultura do Brasil e da África. Andre passou por países da Europa fazendo música com elementos que todos possuem em casa. Diogo e Andre se juntaram e, amanhã, pela primeira vez, vão levar para as crianças da Colônia de Férias da Arteria, uma vivência musical e teatral com instrumentos do dia a dia, como panela de pressão, frigideira, tronco de bambu, maraca indígena, entre outros. 

A experiência de tocarem juntos aconteceu após muitas pesquisas sobre os instrumentos, músicas, ritmos e cultura. Diogo começou a levar para as crianças alguns instrumentos africanos, como o berimbau, atabaque, pandeiro e a maraca indígena. As crianças adoraram. 

Para Diogo, a música tem grande importância na vida da criança. “Elas precisam conhecer, cantar, ouvir e isso com todos os tipos de música, principalmente, com os ritmos, instrumentos e cultura brasileira, como o samba de roda, ciranda e a própria capoeira, pois fazem parte do nosso país. As crianças, depois, podem espalhar essa cultura por onde passarem e esse é o nosso objetivo,” explica Diogo. 

Foto: Reprodução / Arteria

Falando em objetivo, o de Diogo e Andre é levar a música, os instrumentos brasileiros e africanos para mais pessoas em diversos locais, remunerados e gratuitos, em escolas e praças, em bairros e países. “Queremos expandir para o mundo o nosso projeto, tanto para crianças como para adultos, para que eles possam lembrar de como é bom ser criança“, conta Diogo. 

O instrutor explica que a música, aliada a diversas outras atividades, é importante no desenvolvimento das crianças. “Não é só a musicalização, mas é o colorir, descobrir o corpo, os movimentos, a dança  e, junto disso, descobrir a cultura brasileira e também a africana, que são extensas”, finaliza Diogo.