Jurassic World: Colecionador fala da paixão pelos filmes

22 jun | 3 minutos de leitura

Uma pré-estreia de sucesso

Estreou oficialmente hoje (21) nos cinemas de todo o país o filme “Jurassic World: Reino Ameaçado”. Esse é o quinto longa da franquia “Jurassic Park” e o grande destaque da semana, após um lucrativo período de pré-estreia. Só para se ter uma ideia, o filme já arrecadou R$ 11,35 milhões e superou “Oito Mulheres e um Segredo” e “Deadpool 2”. Esse é o quinto filme bem-sucedido da franquia de dinossauros que teve início em 1990 com direção do cineasta Steven Spielberg.

Depois dos eventos catastróficos mostrados em “Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros” (2015), que acabou resultando na destruição do parque e no domínio dos animais pré-históricos sobre a ilha de Nublar, nessa nova fase um vulcão entra em erupção e ameaça extinguir os dinossauros da Terra mais uma vez. Em uma missão quase suicida os protagonistas Claire (Bryce Dallas Howard) e Owen (Chris Pratt) voltam à ilha na tentativa de salvar os bichos.

 

Fã de carteirinha e colecionador Jurassic Park

Devido ao grande sucesso, a saga jurássica tem fãs espalhados por todo o Mundo. Em Juiz de Fora, encontramos um colecionador que tem tudo relacionado ao filme. O coordenador de criação, Sinval Abranches, conta que começou a comprar os produtos da franquia em 1993, quando estreou o primeiro Jurassic Park.

Assisti pela primeira vez em VHS (naquele estojo que imitava um fóssil) e claro, como qualquer um, meu queixo caiu imediatamente. Pela primeira vez dinossauros eram retratados de forma bem precisa e realística no cinema, explica Sinval.

Desde então, não só a paixão pelo filme cresceu, mas também o fascínio do profissional pelos dinossauros. Hoje ele coleciona várias edições de filmes, passando por camisetas, miniaturas, livros e até mesmo um cartucho original do jogo Jurassic Park para Master System.

 

Opinião: Jurassic World é um reboot para a nova geração

Convidamos Sinval Abranches para falar um pouco mais sobre “Jurassic World: Reino Ameaçado”. Para ele, apesar da nostalgia que o filme original causa, as pessoas precisam entender que a franquia “Jurassic World” é mais um reboot para uma nova geração do que uma sequência propriamente dita.

Muitos elementos conhecidos do público ainda estão lá, mas apenas dando suporte para uma nova história emergir. É nesse ponto que “Jurassic World: Reino Ameaçado” acerta em cheio. A direção do espanhol J. A. Bayona surpreende com visuais exuberantes, muita ação e um estilo diferente de suspense, bem próximo ao terror, descreve o coordenador de criação.

Sinval ainda faz críticas e comenta que o roteiro deixou um pouco a desejar. Segundo ele, é bem óbvio, caricato e com alguns furos consideráveis. O final surpreendente abre uma infinidade de caminhos para os próximos filmes. A franquia jurássica está mais viva do que nunca e bem longe da extinção!, completa.

 

Atenção! Alerta de spoiler

Muitos que já assistiram ao longa se surpreenderam com a cena pós-créditos, estratégia muito utilizada em filmes de heróis. O pequeno trecho exibido nas telonas pode dar alguns sinais do que virá pela frente.

A cena pós-crédito continua exatamente de onde o filme termina, logo após os dinossauros serem soltos pelo mundo. Nessa parte um T-Rex aparece frente a frente com um leão e em outra cena um Mossassauro está prestes a atacar um surfista. Em outro trecho um grupo de dinossauros aparece voando sobre a réplica da Torre Eiffel em Las Vegas. Com isso, a produção mostra os animais se espalhando pela Terra.

Agora é esperar até 2021, quando será liberado o novo filme, para descobrirmos como os animais e os humanos se relacionarão.

 

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