Com 25 anos, escritor de Juiz de Fora já tem quatro livros publicados
Por Elton Moreira
Jornalista quebra tabus escrevendo sobre temas atuais
Já falamos aqui em Ombrelo sobre diversos talentos que enchem a nossa querida Juiz de Fora de orgulho. O escritor Vinícius Grossos também faz parte dessas histórias de sucesso. Nós conversamos com o jornalista que falou sobre a carreira e a paixão pela leitura.

Desde pequeno Vinícius tinha o sonho de trabalhar em uma livraria só para poder ler todos os livros. O autor conta que a mãe é professora e desde cedo foi incentivado a leitura. Ele explica que o gesto foi importante porque a leitura não era vista como obrigação e sim como algo prazeroso, algo que ele realmente gostava.
Aos sete anos Vinícius escreveu e ilustrou seu primeiro livrinho e desde então não parou mais. A vocação pela escrita teve início por causa de uma professora de literatura. “Percebi que minhas histórias poderiam tocar outras pessoas. Foi um fato muito marcante e para um escritor isso é sensacional”, comenta Vinícius.
Livros abordam temas jovens e atuais
“Sereia Negra” (2014) foi o primeiro livro lançado por Vinícius Grossos de forma independente. Já em 2015, o autor divulgou “O Garoto quase-atropelado” pela Faro Editorial. O livro ficou entre os cinco mais vendidos na Bienal de Minas, em Belo Horizonte. Em 2016, foi a vez do lançamento do romance LGBT “1+1 – A matemática do Amor” (2017), também pela Faro Editorial. Além disso, Vinícius é um dos autores de “O Verão em que tudo mudou”.

Hábito da leitura faz bem
O jornalista explica que hoje em dia os jovens leem muito mais do que antes. O público infanto-juvenil é cada vez maior e reflete no mercado. Apesar da leitura não ser hábito recorrente dos adultos, essa realidade deve mudar, segundo Vinícius, com o passar do tempo.
Temas delicados que antes eram considerados tabus, hoje é divulgado e retratado nos livros do escritor. “O Garoto quase-atropelado, por exemplo, chega como um amigo. São personagens jovens com atitudes impulsivas. O livro não está ali para julgar o que é certo ou errado e sim como um expectador, por isso a identificação com o público mais jovem”, completa Vinícius.
Leia mais:
Conheça a juiz-forana que desenvolve pesquisas na NASA
Copa do Mundo: Juiz-foranos se preparam para aterrissar na Rússia