Festa Junina: Curiosidades sobre o 2° maior evento do Brasil

18 jun | 3 minutos de leitura

Tradição e muita cultura popular

Essa é aquela época do ano que muita gente adora! “Oo trem bão sô!!” A Festa Junina é marca registrada na cultura brasileira. Afinal, quem não gosta de preparar aquele traje caipira para cair nos arraias!? Sem falar nos elementos decorativos, nas comidas típicas e nas brincadeiras.

Seja para celebrar a prosperidade, para provar os pratos tradicionais ou para comemorar os dias santos da Igreja Católica, o fato é que a festa é um costume muito querido pelos brasileiros. Muitos foliões, por exemplo, esticam as celebrações ao longo dos meses de julho e agosto para aproveitar a festa, que é o segundo maior evento do Brasil. Aliás, uma curiosidade que poucas pessoas sabem é que o nome da festa sempre é junina, independentemente de ser realizada em junho ou em qualquer outro mês. As vezes há algumas confusões e o público acaba intitulando a festa de julina, julhina ou até mesmo agostina, mas essas são expressões erradas pois não são reconhecidas no vocabulário ortográfico da Academia Brasileira de Letras.

 

Antes de contar algumas curiosidades da Festa Junina, deixe seu comentário aqui em Ombrelo! E aí? Vai participar de alguma festinha junina? Participe!

 

História, aquele toque brasileiro e muitas curiosidades

A Festa Junina tem sua origem na cultura europeia na época da Idade Média. Foi trazida para o Brasil pelos colonizadores portugueses, mas sofreu várias adaptações com tradições brasileiras.

As festas acontecem em junho e homenageiam três santos: Santo Antônio, no dia 13; São João, dia 24; e São Pedro, dia 29 de junho. Para cada santo há um tipo de fogueira diferente. Para São João as madeiras são colocadas em formato de cone. Santo Antônio em formato quadrado. Já para São Pedro a madeira fica em posição de triângulo.

A maior Festa Junina do Brasil é realizada atualmente na cidade paraibana de Campina Grande, reunindo uma multidão todos os anos. As músicas de Luiz Gonzaga, considerado o Rei do Baião, são as mais tocadas durante as festividades. Já na parte culinária a grande estrela é o milho pois junho é o mês em que ocorre a colheita.

Muitas outras curiosidades fazem a gente perceber como a festa junina é repleta de histórias e carregada de simbolismos ou até mesmo críticas a sociedade.

O casamento caipira surgiu como chacota aos casamentos clássicos. A noiva aparece grávida e seu pai obriga o moço a assumir a responsabilidade, fazendo-o casar com uma espingarda apontada para a cabeça. Segundo a história, o noivo, que está bêbado, ainda tenta fugir, mas sem sucesso. E depois de tanta confusão os noivos puxam a dança da quadrilha.

De acordo com as lendas, a quadrilha também tinha uma outra origem. Os franceses faziam a dança ao ar livre em agradecimento aos santos pelas boas colheitas na roça.

Entre os enfeites da festa o mais conhecido são as bandeirinhas. Ela surgiu porque os três santos homenageados tinham suas imagens pregadas em bandeiras coloridas. Por falar nisso, vem da Festa Junina também a história que Santo Antônio é casamenteiro. Segundo os religiosos, as moças pediam um noivo, mas Santo Antônio só arrumava se fosse castigado, por isso as moças colocavam a imagem de cabeça para baixo mergulhado em uma bacia com água.

 

Ainda dá tempo de cair na folia!

A região Nordeste do Brasil é a que mais comemora a Festa Junina. Vale de tudo na hora de brincar! Pular fogueira, dançar quadrilha, comer as delícias típicas da época ou até mesmo se arriscar nos instrumentos. Os mais tocados na Festa Junina são: violão, viola, triângulo, sanfona, zabumba, pandeiro e cavaquinho. Aproveite! Ainda dá tempo de curtir a tradição.

 

Leia mais:

Santo Antônio e casamento: qual motivo da lenda do santo casamenteiro?