10 cantoras pop empoderadas do cenário nacional e internacional

06 ago | 4 minutos de leitura

Frases, trechos e sons empoderados

Elas são empoderadas. Cada vez mais observamos cantoras se declarando como feministas e empoderadas. Algumas nem precisam de declaração, conseguimos perceber pelas músicas.

Separamos 10 cantoras pop do cenário nacional e internacional que carregam o empoderamento em suas letras.

 

1 – Beyoncé

Beyoncé começa a lista, já que ela foi uma das responsáveis por levar o feminismo para a música pop. “Flawless” possui  trechos do discurso “Nós Todos Deveríamos Ser Feministas, da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, e também pela música “Run The World (Girls)”.

 

2 – Iza 

Iza estourou em 2016 com a música “Quem sabe sou eu”, deixando bem claro que ela que manda. Iza é militante feminista, e principalmente no que diz respeito à beleza da mulher negra.

 

3 – Ludmilla 

Com apenas 23, a cantora colheu bons frutos de sua carreira. Até setembro de 2013, Lud era conhecida como MC Beyoncé e conquistou o público rapidamente. Em suas músicas podemos notar que seu empoderamento está sempre presente.

 

4 – Pitty

Vira e mexe Pitty aparece na mídia falando sobre feminismo e empoderamento. Pitty concedeu uma entrevista para a Rolling Stone dizendo: “O feminismo não é só bom para as mulheres, para os homens também, e para a sociedade, pois se trata de igualdade, não de supremacia. O machismo oprime os homens também. Acho que no dia que eles perceberem isso, vai ser uma grande revolução.”

 

5 – Rihanna

Que ela é demais muita gente sabe. Mas Rihanna também é feminista, empoderada e ícone do movimento negro. Em 2009, a cantora foi agredida por Chris Brown, seu então namorado. Rihanna, quando foi capa da Vanity Fair falou sobre o assunto: “Não é um tema para esconder embaixo do tapete, então eu não posso simplesmente ignorá-lo como se fosse algo que eu não o leve a sério”.  Rihanna, empoderada como é, lançou também uma linha de maquiagem com 40 tons diferentes de base, possibilitando que, quando uma pessoa for comprar seus produtos, não passe aperto por não ter a sua cor.

 

6 – Karol Conká

Karol é empoderada do começo ao fim. Ela chegou com seu sucesso “Tombei” e realmente isso aconteceu. Ela deixa claro na música que ela que manda na parada. Ela, inclusive, já ajudou duas garotas que foram assediadas em um hotel que a cantora estava.

 

7 – Katy Perry

Katy Perry aprendeu o que significava ser feminista e empoderada e afirmou ter essas características. “Eu não sabia direito o que essa palavra significava e agora que eu sei, significa que eu amo a mim mesma como mulher, assim como eu também amo os homens”. No Grammy Awards 2015, antes da cantora subir ao palco para cantar “By The Grace of God”, uma ativista fez um discurso pelo fim da violência doméstica. E em julho, ela foi capa da Forbes e afirmou que quer inspirar outras mulheres a não terem medo do sucesso.

https://www.youtube.com/watch?v=Pcz_nQBksso

 

8 – Mc Soffia

Com apenas 13 anos, Mc Soffia luta para que todas as crianças negras se aceitem e se identifiquem, seja com um brinquedo ou uma personagem que faz sucesso em novela. Foi com essa intensão que Soffia começou sua carreira, aos 6 anos de idade.

 

9 – Pink

Pink inspira mulheres no mundo todo com suas letras feministas e provocativas, como em “So What” e “Slut Like You”. As músicas tratam de liberdade e amor próprio. A cantora foi uma das primeiras a se assumir como feminista e expressar suas opiniões militantes.

 

10 – Anitta

A cantora declarou, em entrevista ao programa Conta Corrente, da Globo News, que gerencia sua própria carreira. “Eu sou empresária de mim mesma. Fiz isso porque não estava satisfeita com o rumo que minha carreira estava indo. Tomei essa decisão e estou feliz de ver como estou hoje”, afirmou a cantora. Além disso, a musa do pop, quebrou a internet ao mostrar suas celulites no clipe “Vai Malandra”. O que deveria ser uma atitude normal foi, na verdade, libertadora e inspirou diversas outras artistas a assumirem seus corpos como são. “Devemos nos unir e parar de julgar os corpos uma das outras”, afirmou.

 

 

 

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