Com 25 anos, escritor de Juiz de Fora já tem quatro livros publicados

03 jul | 2 minutos de leitura

Jornalista quebra tabus escrevendo sobre temas atuais

Já falamos aqui em Ombrelo sobre diversos talentos que enchem a nossa querida Juiz de Fora de orgulho. O escritor Vinícius Grossos também faz parte dessas histórias de sucesso. Nós conversamos com o jornalista que falou sobre a carreira e a paixão pela leitura.

Foto: Luiz Carlos Pavão

Desde pequeno Vinícius tinha o sonho de trabalhar em uma livraria só para poder ler todos os livros. O autor conta que a mãe é professora e desde cedo foi incentivado a leitura. Ele explica que o gesto foi importante porque a leitura não era vista como obrigação e sim como algo prazeroso, algo que ele realmente gostava.

Aos sete anos Vinícius escreveu e ilustrou seu primeiro livrinho e desde então não parou mais. A vocação pela escrita teve início por causa de uma professora de literatura. “Percebi que minhas histórias poderiam tocar outras pessoas. Foi um fato muito marcante e para um escritor isso é sensacional”, comenta Vinícius.

 

Livros abordam temas jovens e atuais

“Sereia Negra” (2014) foi o primeiro livro lançado por Vinícius Grossos de forma independente. Já em 2015, o autor divulgou “O Garoto quase-atropelado” pela Faro Editorial. O livro ficou entre os cinco mais vendidos na Bienal de Minas, em Belo Horizonte. Em 2016, foi a vez do lançamento do romance LGBT “1+1 – A matemática do Amor” (2017), também pela Faro Editorial. Além disso, Vinícius é um dos autores de “O Verão em que tudo mudou”.

Foto: Site Contos de Exclamação

 

Hábito da leitura faz bem

O jornalista explica que hoje em dia os jovens leem muito mais do que antes. O público infanto-juvenil é cada vez maior e reflete no mercado. Apesar da leitura não ser hábito recorrente dos adultos, essa realidade deve mudar, segundo Vinícius, com o passar do tempo.

Temas delicados que antes eram considerados tabus, hoje é divulgado e retratado nos livros do escritor. “O Garoto quase-atropelado, por exemplo, chega como um amigo. São personagens jovens com atitudes impulsivas. O livro não está ali para julgar o que é certo ou errado e sim como um expectador, por isso a identificação com o público mais jovem”, completa Vinícius.

 

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