7 curiosidades históricas sobre o Carnaval no Brasil

Já no nosso aquecimento para a folia, selecionamos algumas curiosidades sobre o Carnaval que você talvez não saiba.

Carnaval no inverno?

Você sabia que já ouve quem sugerisse que os quatro dias de festa fossem mudados para o mês de junho?

Pois é. A ideia foi do Ministério do Interior, em 1892. O intuito era proporcionar maior conforto para os foliões, devido ao clima mais ameno do mês. O brasileiro, que nunca foi bobo, aproveitou para fazer não só um, mas DOIS carnavais naquele ano. E a ideia da mudança, obviamente, não vingou.

Guinness

Dois recordes do Guinness Book pertencem ao Carnaval brasileiro – o que prova que a bagunça por aqui é de outro nível.

Em 2004, o Rio de Janeiro registrou o Maior Carnaval do Mundo, recebendo 400 mil turistas e movimentando cerca de 100 milhões de libras.

Já o Galo da Madrugada, de Recife, foi declarado em 1995 como o maior bloco de Carnaval do mundo. Ele é patrimônio imaterial do estado de Pernambuco e percorre cerca de 6 quilômetros pelas ruas da capital.

CarnaRio

1963 foi um marco para a folia carioca. O Salgueiro contou a história da escrava Xica da Silva com um desfile revolucionário criado pelo carnavalesco Arlindo Rodrigues na Avenida Presidente Vargas, em frente à Candelária. A partir daquele ano, os quatro dias da folia foram oficializados no calendário turístico do Rio de Janeiro.

Primeira marchinha com letra

Falando de Chicas, a primeira marchinha carnavalesca com letra foi composta por Chiquinha Gonzaga em 1899. E você certamente já a escutou – ou no Carnaval ou em algum programa do Sílvio Santos.

“Ô Abre Alas” foi a trilha do desfile do cordão Rosas de Ouro no Carnaval do Rio de Janeiro.

Primeiro baile

No Largo do Rocio, também no Rio, foi realizado o primeiro baile carnavalesco do país. O ano era 1840 e a ideia foi de uma italiana  que, com saudades de sua terrinha, quis trazer para cá alguns elementos do Carnaval de Veneza. Teve confete, serpentina, máscara…

Primeiro bloco de rua

Há controvérsias sobre o pioneirismo.

Uma das correntes diz que, em 1848, o famoso Zé Pereira decidiu pegar seu bumbo e sair tocando pelas ruas em 1848. As pessoas acharam aquilo legal e começaram a segui-lo, dando origem aos blocos.

Outros dizem que o primeiro foi o Congresso das Sumidades Carnavalescas, fundado em 1855 pelo escritor José de Alencar. O desfile era formado por uma comissão de intelectuais, e teve autorização de Dom Pedro II, que inclusive teria assistido a ele.

Fato é que a polícia do Rio de Janeiro foi autorizar o desfile de blocos pelas ruas apenas em 1889.

Lança-perfume

O lança-perfume era bastante comum no Carnaval, desde quando chegou da França em 1906. A brincadeira era espirrar jatos do líquido, feito com perfume e cloreto de etila, nos outros foliões. Até o dia em que alguém resolveu cheirá-lo e descobriu que ele tinha efeitos alucinógenos. Foi proibido em 1961 por Jânio Quadros.

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