Obrigado tecnologia: saiba como ela auxilia e melhora o transporte público

15 out | 3 minutos de leitura

Não é de hoje que a tecnologia nos ajuda. Aliás, foi por causa dela que os veículos evoluíram. As carroças puxadas por cavalos foram substituídas por carros com 16 cavalos, GPS, piloto automático. Alguns fazem até vaga após o motorista acionar um simples botão.

Já falamos como os ônibus surgiram e eles também evoluíram por causa da tecnologia. Para você ter uma ideia, alguns ônibus de Nova Iorque, Estados Unidos, não possuem porta automática. O passageiro precisa forçar a porta para conseguir sair do veículo.

Não é apenas no veículo em si que a tecnologia auxilia. Desde a hora de você saber a hora do ônibus ou metrô, ou a rota do veículo. Hoje em dia, o uso da tecnologia no transporte coletivo, principalmente quando se trata de dispositivos e softwares, ela tem sido extremamente importante para melhorar a situação dos coletivos.

Vamos te mostrar as diversas maneiras que a tecnologia está inserida no transporte público e também na sua vida como passageiro.

 

Câmera de filmagens

Da mesma forma como as câmeras fotográficas evoluíram, as de segurança também. Por causa delas, é possível identificar pessoas responsáveis por furtos e acidentes.

De acordo com Rodrigo Reis, gerente geral da Ansal, empresa de transporte coletivo de Juiz de Fora, as câmeras ajudaram a diminuir as taxas de assalto dentro dos veículos. “Com as câmeras, o monitoramento não só coíbe a ação de criminosos, como dá à empresa imagens em alta definição para a identificação dos responsáveis”, explicou. 

 

Aplicativos

Como é bom ter informação na palma da mão, não é mesmo? Agora, ficou mais fácil saber se o ônibus ou metrô que estamos esperando já passou, se está atrasado, ou até mesmo se passam na rua em que precisamos. Isso mesmo, estamos falando dos aplicativos.

Rodrigo conta que os aplicativos que envolvem dados dos transportes públicos são de extrema importância para a empresa. “Os aplicativos devem ser vistos como aliados, tanto para o usuário quanto para a empresa”.

Tamara Damasceno, que mora no bairro Bom Clima, diz que passou a utilizar o aplicativo CittaMobi, aqui de Juiz de Fora, pois antes dele, tinha “prints” dos horários salvo no celular. “As imagens nunca funcionavam porque os ônibus sempre passavam em outros horários por causa de engarrafamento e me deixava confusa. Com o aplicativo, consigo me organizar para não perder o transporte e nem preciso ficar horas no ponto esperando”, explica. 

 

Assentos Disponíveis

Infelizmente, essa tecnologia não está disponível no Brasil, mas serve de inspiração. De acordo com o site “Movimento Conviva”, uma linha de ônibus em Londres, a capital Inglesa, criou uma tecnologia que mostra um mapa com os assentos disponíveis nos ônibus vermelhos de dois andares. A novidade começou a ser testada em uma linha em julho deste ano.

A identificação dos lugares vazios é feita por uma câmera de vigilância, já instalada no veículo. Ainda segundo o site, esse tipo de tecnologia é, geralmente, utilizado em lojas físicas, para contabilizar o tráfego de consumidores.

 

Ônibus elétrico 

Durante a 7ª edição do Congresso Brasil-Alemanha de Inovação, em São Paulo, no começo de outubro de 2019, foi apresentada a ideia da utilização de ônibus elétrico em cidades brasileiras.

De acordo com Leandro Abreu, diretor global de Operações da Enel X, a prefeitura de São Paulo estuda adotar o veículo. “A ideia é adotar um sistema semelhante ao de Santiago, no Chile, que tem a maior frota de ônibus da América Latina. “É um ônibus como se fosse um carro elétrico. Em vez do tanque de combustível, ele tem megas baterias. Na garagem tem um carregador, como se fosse uma tomada, ligando nele para fazer a carga”, explicou Leandro;

Assim como o carro elétrico, o ônibus é menos poluente. “É zero emissão de carbono. Se você olhar, muitos ônibus que rodam nas grandes cidades utilizam motor a diesel. O grande benefício é a redução da poluição. E, em segundo, eles são mais silenciosos”, afirmou.

A tecnologia é aliada em diversos setores do mercado, e não seria diferente na vez do transporte público.